Hello guys!!!
Atualmente, há muitos livros que possuem como temática o bullying. Alguns deles não são fáceis de ler porque, de certa forma, perturbam, mas ao mesmo tempo fazem com que enxerguemos nossa realidade de modo diferente e abrem a nossa mente para compreendermos e lidarmos com os limites do próximo, bem como seus sentimentos.
A Lista Negra expressa bem tudo isso e é impossível terminar de lê-lo sem se sentir transformado - ou tocado - de alguma forma.
Sinopse: E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre auto-conhecimento e o perdão.
Valerie Leftman era uma adolescente que estava passando por conflitos. Em casa, seus pais não paravam de discutir e na escola, ela fazia parte dos perdedores e sofria bullying. Assim, ela criou a Lista Negra, um caderno que servia de válvula de escape e onde ela anotava tudo o que a incomodava ou odiava.
Quando Valerie começou a namorar Nick Levil, ambos começaram a alimentar a Lista Negra, mas Val não podia imaginar o quanto Nick levava a sério o ódio por aquelas pessoas. Nunca passou pela cabeça de Valerie que no dia 02 de maio de 2008 Nick entraria armado no Colégio Garvin e atiraria contra vários alunos e alguns professores, muito menos que ela seria atingida ao tentar parar o atentado e que veria seu namorado se matar na sua frente.
Valerie fica traumatizada, sente-se culpada por não perceber que Nick era mau, é acusada de ser cúmplice no atentado, seus pais passam a não confiar mais nela, perde seus amigos e vê-se obrigada a ir à sessões com um psiquiatra. Se tudo isso já não fosse difícil o suficiente, Valerie volta ao colégio Garvin, após as férias de verão, para concluir o ensino médio.
Valerie Leftman era uma adolescente que estava passando por conflitos. Em casa, seus pais não paravam de discutir e na escola, ela fazia parte dos perdedores e sofria bullying. Assim, ela criou a Lista Negra, um caderno que servia de válvula de escape e onde ela anotava tudo o que a incomodava ou odiava.
Quando Valerie começou a namorar Nick Levil, ambos começaram a alimentar a Lista Negra, mas Val não podia imaginar o quanto Nick levava a sério o ódio por aquelas pessoas. Nunca passou pela cabeça de Valerie que no dia 02 de maio de 2008 Nick entraria armado no Colégio Garvin e atiraria contra vários alunos e alguns professores, muito menos que ela seria atingida ao tentar parar o atentado e que veria seu namorado se matar na sua frente.
Valerie fica traumatizada, sente-se culpada por não perceber que Nick era mau, é acusada de ser cúmplice no atentado, seus pais passam a não confiar mais nela, perde seus amigos e vê-se obrigada a ir à sessões com um psiquiatra. Se tudo isso já não fosse difícil o suficiente, Valerie volta ao colégio Garvin, após as férias de verão, para concluir o ensino médio.
Em alguns momentos o enredo de A Lista Negra me lembrou Perdão, Leonard Peacock (leia a resenha aqui), mas a identificação com o primeiro foi mais fácil. Fui capaz de me colocar no lugar da Valerie e, infelizmente, não era um bom local para se estar.
O que cativa em A Lista Negra é que não há uma distinção clara do certo e do errado. Todos os personagens são vítimas e vilões ao mesmo tempo, até mesmo Nick, o qual é impossível odiar.
O livro é chocante, brutal. Como em muitos trechos eu consegui entrar na mente de Valerie, pude sentir seu desespero em relação ao atentado e eu queria ser capaz de fazê-lo parar. Na verdade, eu desejei entrar na história e poder conversar com os personagens, mandar eles pararem de agir de determinada forma e de sacudir alguns deles.
A narrativa deve ser analisada a parte, pois ela é perfeita. Jennifer Brown está de parabéns, pois ela conseguiu contar a história através do ponto de vista de Valerie e também das vítimas do atentado, uma vez que podemos ler sobre o que ocorreu na manhã de 02 de maio na Praça de Alimentação do Colégio Garvin, os depoimentos dos familiares das vítimas e dos sobreviventes, o que aconteceu com a Valerie enquanto ela estava no hospital e o que o trauma alterou nas pessoas.
É difícil resenhar um livro tão bom. A Lista Negra é uma leitura obrigatória!!!
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