Hi guys!!!
Durante a Bienal do Livro do mês passado, foi lançado A Ameaça Invisível, continuação de A Ilha dos Dissidentes, da Bárbara Morais (você pode conferir a resenha aqui). Aproveitei a sessão de autógrafos no estande do Grupo Autêntica para adquirir o livro e conhecer a Bell!!!
Essa resenha contém SPOILERS de AIDD!!!
Sinopse: O cerco se fecha contra os anômalos e o cotidiano nas Cidades Especiais começa a mudar. De início, o direito de ir e vir é privado, e a isso se seguem outras medidas restritivas, o que inspira uma rebelião e deixa a situação a um passo de uma guerra civil. Em meio a diversas facções, que defendem ideologias e métodos diferentes de fazer justiça, cada vez é mais difícil enxergar a situação com clareza, e Sybil tem pela frente novos desafios, que põem à prova suas convicções. Em situações desgastantes e por vezes desesperadoras, ela e seus amigos sentem na pele uma grande ameaça, mas não conseguem perceber quem é e onde está o verdadeiro inimigo.
A Ameaça Invisível inicia três meses após o fim do primeiro livro da trilogia. Sybil e seus amigos estão em férias escolares e tentam se recuperar do trauma que sofreram na missão na ilha dos dissidentes.
Porém, as eleições estão cada vez mais próximas e Sybil prometeu a Fenrir que o ajudaria em sua campanha. Se já não bastasse a tensão que a garota sente toda vez que lembra que deve algo ao Senador, Sybil presencia um princípio de rebelião na estação de metrô de Prometeu que denuncia uma tensão entre humanos e anômalos.
As Cidades Especiais são cercadas, há racionamento de alimentos e o fornecimento de energia é cortado. Diante de tudo isso, Fenrir elabora sua campanha em cima da indignação da população anômala, pregando a igualdade de direitos. Mas se tratando do Senador, nem tudo é o que parece.
Sim, a Bell estava com um vestido amarelo!!! E eu de Batman... |
Posso dizer sem dúvidas que gostei muito mais de AAI do que AIDD. O ritmo do segundo livro não é tão lento quanto o primeiro, uma vez que a todo momento acontece algo que desfavorece os anômalos e você quer descobrir no que aquilo vai dar.
A relação de Sybil e Andrei foi melhor desenvolvida nesse livro, mas ainda o romance não é o foco principal da narrativa e sim o contexto político e social em que estão inseridos os humanos e os anômalos. É possível notar que a Bárbara conhece bem a sociedade que criou.
Além disso, o enredo de AAI é mais maduro do que AIDD. Os pontos levantados como discriminação e violência, por exemplo, geram questionamentos inteligentes. Além disso, algumas perguntas começam a ser respondidas e ainda assim o desfecho do segundo livro dá um excelente gancho para a conclusão da trilogia.
Estou curiosa para saber como será a conclusão da história de Sybil e dos anômalos, mas seguindo minhas teorias, prevejo muito tiro, porrada e bomba. Porém, espero que tudo acabe bem!!!
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