Hey folks!!!
Quanto tempo não apareço por aqui com posts novos... Mas não se preocupem!!! Eu voltei com a resenha de Cartas de Amor aos Mortos, de Ava Dellaira, livro que estava louca para ler e o qual adquiri na última Bienal do Livro.
Sinopse: Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
Laurel é uma jovem que está prestes a ingressar no ensino médio e que perdeu sua irmã, May, numa tragédia durante as férias. Ainda de luto, Laurel decide mudar de escola para não ter que enfrentar comentários e olhares de pena de seus colegas. A Sra. Buster, professora de inglês, pede aos alunos que escrevam uma carta para algum falecido, porém essa atividade torna-se muito pessoal a Laurel, que passa a escrever sobre seu quotidiano a famosos que já morreram como uma válvula de escape.
Não é uma surpresa que Cartas de Amor aos Mortos seja escrito em forma de cartas. Cada uma delas é endereçada a um famoso - ou mais de um, em algumas circunstâncias - e nelas Laurel demonstra que procurou conhecer sobre a vida de seus ídolos e como e o quanto eles representam na vida dela. Além disso, através delas, Laurel começa a encontrar sua voz e revela coisas que tem medo de revelar às pessoas próximas a ela. Mesmo assim, durante boa parte do livro, o que realmente aconteceu na noite em que May morreu é um mistério.
Eu tive um grande problema com a leitura de Cartas de Amor aos Mortos pelo fato dele se parecer demais com As Vantagens de Ser Invisível, seja na estrutura do livro ou nos temas abordados. Nesse caso, me identifiquei muito mais com Charlie do que com Laurel. Aliás, me irritei com a Laurel diversas vezes. É compreensível que sua irmã mais velha fosse um modelo para ela, mas essa obsessão de Laurel por May era exagerada.
Esperava muito da história e acabei me decepcionando e, com isso, levei muito tempo para concluir a leitura do livro. Sinto que deveria falar mais sobre a história de Cartas de Amor aos Mortos, mas não sei sobre o que escrever. Digamos que estou sem palavras rsrs.
Todavia, a capa de Cartas de Amor aos Mortos é linda - parece emborrachada - e a diagramação do livro está muito boa. Você não fica perdido em meio as cartas. Também não encontrei nenhum problema de revisão. A Editora Seguinte está de parabéns!!!
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