Hello people!!!
Hoje é o dia da cerimônia do Oscar 2015. Se você acompanha o blog, sabe que eu adoro a premiação (principalmente o Red Carpet).
O último filme dos indicados ao prêmio de Melhor Filme que assisti foi Whiplash, do qual eu gostei bastante.
Eu prefiro morrer bêbado, falido aos 34 e ter pessoas na mesa de jantar falando sobre mim, do que viver para ser rico e sóbrio aos 90 e ninguém se lembrar quem eu fui. |
Andrew Neiman é um jovem de 19 anos que estuda na Shaffer, um renomado conservatório de música de Nova York. Seu maior sonho é se tornar um grande baterista e marcar seu nome na história do jazz. Para alcançar esse objetivo, Andrew tenta chamar a atenção de Terence Fletcher, mestre da maior orquestra da Shaffer.
Com dedicação, Andrew consegue entrar para a orquestra principal, mas Fletcher é um mestre abusivo e faz com que o jovem chegue no limite de sua saúde física e mental, além de prejudicar o relacionamento dele com a família e a namorada.
Na primeira cena do filme, o espectador já pode concluir que Fletcher é um babaca. Mas, mesmo assim, ele é o maestro da orquestra principal. Por isso, torcemos para que Andrew se destaque e ganhe um lugar no grupo.
Mas assim que ele entra na orquestra principal, temos o desejo de que ele nunca tivesse entrado, pois Fletcher é grosso, maldoso e abusivo. O jeito que ele trata os alunos é impiedoso. Se eu fosse um daqueles músicos, eu teria desistido no primeiro dia.
A constante provação pela qual Fletcher faz Andrew passar transforma a bateria em uma obsessão para o jovem. Andrew começa a praticar as músicas de uma maneira nem um pouco saudável, o que o deixa doente. Constantemente, eu tinha vontade de pedir ao Andrew que parasse, porque aquilo estava lhe fazendo mal.
Enquanto Andrew é o exemplo do protagonista perseverante, Fletcher é um antagonista carrasco. As coisas que ele faz são perversas. Ele acredita estar impulsionando seus alunos, mas na realidade, ele é só mais um bully. Eu nunca odiei tanto um personagem na minha vida. Comecei o filme odiando-o e terminei odiando-o.
Whiplash mostra bem como algumas pessoas podem influenciar negativamente a vida de alguém e ainda destruir seus sonhos. A maior lição que o filme traz é sobre aprendermos o momento de parar. Enxergar quando a corrida atrás de um sonho se tornou uma obsessão.
Miles Teller e J.K. Simmons estão muito bem em seus papéis. São atuações fortes e envolventes. A trilha sonora de Whiplash também é muito boa. Eu, como uma pessoa que adora filmes sobre música, gostei bastante. O roteiro é inteligente. Não temos a redenção do vilão, mas o desfecho é satisfatório.
Enfim, terminei Whiplash amando odiar Fletcher. Eu nunca passei tanta raiva no decorrer de um filme. Além disso, eu nunca imaginei que tocar bateria fosse tão difícil.
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