sábado, 19 de julho de 2014

Preconceito: de leitores e não leitores

Hey folks!!!

Desde segunda, sete blogs estão participando de uma semana sobre preconceito literário. São eles: 

EU LI, E AGORA? | LIVROS E VAGALUMES NINHADA LITERÁRIA CONVERSA CULT | WHO’S THANNY? | LAISTORIASEMFIM NEM UM POUCO ÉPICO


Achei o tema super válido e ele me fez parar para pensar. Então, como esses blogs abriram a discussão para todo mundo, resolvi participar da semana literária e elaborar um post aqui no A Aspirante.




Eu sempre gostei de histórias! Fui fisgada primeiramente pelos desenhos animados, depois pelos filmes da Sessão da Tarde e pelos seriados do SBT. Nunca os assisti apenas por assistir. Eu me identificava com eles e esse amor crescente pela ficção fez com que eu conhecesse o mundo literário na adolescência.

Quando alguém pergunta o que eu gosto de fazer, respondo sem pestanejar que é ler e assistir a filmes e séries. A maioria das pessoas que me faz essa pergunta, me olha com certa descrença após obter a resposta. Geralmente, elas questionam a seguir se eu não gosto de sair ou ir para a balada. Falo que gosto de ficar em casa assistindo as minhas séries e que adoro ler. Então, elas chegam à conclusão de que minha vida é insossa. Mas hey, ela NÃO É!!! Eu sou feliz assim!!!

O que eu mais amo no mundo são os meus livros.

Se você não é julgado por virar a noite numa festa, por que eu sou por passar lendo?! Por que existe esse preconceito com os leitores? Por que a leitura não pode ser vista como um modo de diversão? Ou como um estilo de vida, sei lá?!

Além disso, há também aqueles que não são leitores e que tentam prosseguir a conversa. Assim, eles emendam "então você leu Harry Potter e Senhor dos Anéis?". Respondo que não e o assunto morre.

Por que os leitores parecem ter a obrigatoriedade de ler HP e Senhor dos Anéis? Não ter lido esses livros me faz menos leitora de quem os leu? Tenho certeza que não!!!

Eu não gosto de literatura fantástica. Já tentei ler livros do gênero, mas não fluiu e os deixei para trás, pois acredito que há tantas outras histórias no mundo me esperando e não devo ficar presa àquelas que não se conectaram comigo.

Sim, os livros precisam se conectar com o leitor. As personagens precisam falar com você e eu sinto essa identificação ao ler Chick-Lits e Young Adults, dois gêneros crucificados por muitos. No primeiro, as protagonistas são mulheres e no segundo, jovens, mas não é porque eles não vivem numa sociedade medieval ou não descobriram vida em outro planeta que eles não podem ter algo a contar que acrescente algo importante a você.

"Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam." - A Culpa é das Estrelas - John Green


Sofri e sofro preconceito literário e pensar sobre o assunto fez com que eu percebesse que já o pratiquei contra os outros. Já tirei muito sarro de quem leu a Saga Crepúsculo e olhei com outros olhos para quem leu Cinquenta Tons de Cinza. Mas sabe qual a conclusão que cheguei hoje? Que eu fui uma idiota. 

O importante é que as pessoas leiam criticamente, ou seja, aprendam com as experiências das personagens e levem algo proveitoso para suas vidas. A leitura nada mais é do que um ótimo caminho para o autoconhecimento. Você nunca o alcançará se tiver preconceito.

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