domingo, 14 de setembro de 2014

O Doador de Memórias


Hey people!!!

Umas das estreias cinematográficas desse fim de semana é O Doador de Memórias, baseado no livro homônimo de Lois Lowry, publicado em 1993. Eu geralmente leio o livro antes de assistir ao filme, mas nesse caso foi diferente.

Isso faz o que de você?
... O Doador

Jonas vive numa sociedade perfeita onde não existem emoções, dores, família ou lar. O jovem, juntamente com seus amigos de infância Fiona e Asher, está pronto para receber dos anciãos a sua atribuição. Na cerimônia de graduação, ele descobre que é o novo Receptor de Memórias, cuja função é conhecer as memórias do passado para aconselhar as pessoas do presente.


Essas memórias envolvem conhecimentos históricos, artísticos e das emoções. Todas elas foram suplantadas no passado na tentativa de erradicar as guerras e a inveja, fazendo com que os humanos vivessem em harmonia.


Inicialmente, Jonas recebe do Doador de Memórias as lembranças boas do passado, como o amor, as cores e a música. O garoto começa a enxergar o mundo de outra maneira e a se perguntar porque os humanos decidiram esquecer essas coisas. Conforme Jonas recebe as memórias, ele também passa a questionar as regras da sociedade e a querer que seus amigos e familiares saibam e sintam as mesmas coisas que ele, tornando-se, assim, perigoso para a Anciã Chefe.

Na tentativa de libertar a sociedade dessa cegueira, Jonas contando com a ajuda do Doador, foge e ultrapassa as barreiras da comunidade, carregando consigo Gabe, o próximo Receptor de Memórias. Não vou contar se ele é bem sucedido ou não para não estragar a graça de vocês!!!


A monotonia/monocromia inicial do filme pode incomodar um pouco o espectador, mas ela foi uma escolha interessante para mostrar o nível de percepção que Jonas vai adquirindo. Antes, o garoto via tudo em preto e branco, mas conforme recebe as memórias, enxerga novas nuances e, depois, passa a ver tudo colorido e com clareza.

É assim que Jonas fica depois de receber a memória
da guerra.

O Doador de Memórias prende-se muito ao treinamento de Jonas, o que faz o ritmo da história ser um pouco lento. Quando a ação chega, ela passa muito rápido e, de repente, o filme acaba. Também não há grandes atuações (nem mesmo da Meryl Streep, afinal, ela não foi muito exigida), mas a trama em si não desaponta.

Saí da sessão de cinema com n questões na cabeça. Confesso que não entendi o final do filme, mas fora isso, vários pontos não foram respondidos como porque o Doador, Jonas e Gabe podem receber as memórias do passado, porque ninguém vive com seus pais biológicos, quais são as implicações de se recuperar as memórias... enfim, muitas!!! 

Quando as pessoas têm a liberdade para escolher,
elas escolhem errado.

Pretendo ler o livro para entender melhor esse universo criado por Lois Lowry e, quem sabe, obter minhas respostas.

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